terça-feira, 16 de agosto de 2011

Programa Cinema e Som - Rocky, Um Lutador

Escrito e estrelado por Silvester Stallone, com direção de John Avildsen, o filme Rocky, Um Lutador, lançado em 1976, trata da vida de Rocky Balboa, um boxeador sem grandes ambições, de vida simples e com grande coração. Antes de ser um filme sobre boxe, é um drama sobre o homem comum, com suas fragilidades e sonhos. 

Sem grandes perspectivas na vida, Balboa vive sozinho, faz bicos para um agiota e busca conquistar Adrian, uma tímida vendedora de pet shop, irmã de seu melhor amigo Paulie. A oportunidade de mudar de vida surge quando o campeão mundial dos pesos médios, Apollo Creed, anuncia publicamente a intenção de enfrentar algum boxeador desconhecido do grande público. Na verdade, uma grande jogada de mídia. O Garanhão Italiano, nome de Balboa nos ringues, é o adversário escolhido. A disputa com Apollo é a chance de Rocky se sentir novamente um vencedor. Caberá a ele, com a ajuda do amigo e treinador Mickey, se preparar para a disputa com toda a garra e coragem possíveis. 

No elenco do filme, Talia Shire como Adrian, Burt Young, como Paulie, Burgess Meredith, como o incansável treinador de boxe, Mickey, e Carl Weathers como o campeão Apollo Creed. Rocky conquistou as premiações do Oscar e Globo de Ouro de melhor filme, além de melhor direção e montagem pela Academia. Indicações também para Stallone como roteirista e ator, feito alcançado anteriormente apenas pelos cineastas Charles Chaplin e Orson Welles. A produção coube a Robert Chartoff e Irwin Winkler, os mesmos que 4 anos depois realizariam Touro Indomável, outro filme de sucesso sobre a vida de um boxeador. 

Rocky, um Lutador, foi o primeiro de uma sequência de outros 5 filmes sobre o personagem. Em 2006, o drama Rocky Balboa, escrito, dirigido e estrelado por Silvester Stallone, fechou a franquia. 

A canção Gonna Fly, trilha de Rocky, Um Lutador é composta por Bill Conti, com letra de Carol Connors e Ayn Robbins, e interpretada por Deetta West e Nelson Pigford. Sempre embalando os árduos treinamentos de Rocky para as lutas, a melodia tornou-se um ícone cultural, foi indicada ao prêmio de melhor canção original no Oscar de 1977 e alcançou o nº 1 das paradas da Billboard no mesmo ano. Em Rocky, Um lutador, a música encerra-se com a subida do boxeador às escadas do Museu de Arte da Filadélfia, cena que se tornaria emblemática nas continuações do filme.

Algumas alterações na versão original da canção podem ser notadas nos demais filmes da série Rocky, como o acréscimo do coro de crianças em Rocky II. A melodia de Bill Conti fez tamanho sucesso, que foi usada como trilha em outros filmes, propagandas publicitárias, programas de rádio, campanha política, e é ainda hoje usada em eventos esportivos.

Por Rafaella Arruda

(Programa Cinema e Som - ELOFM)

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